O que você precisa entender sobre o Divórcio
"Para um bom casamento, não é preciso que o homem nem a mulher sejam perfeitos. É preciso apenas que esse homem e essa mulher se empenhem juntos na busca da perfeição."
Mais conhecido como o estraga prazeres, destruidor de lares e por muitos outros nomes, o Divórcio é tido como um grande vilão destruidor de famílias. Muito bem, antes de tudo é importante entender que o divórcio não é o meio para um fim e sim o fim de um meio, ou seja, ele é o resultado das circunstâncias nas quais o casal se deixaram envolver.
O tema divorcio é um assunto bastante delicado porque pode despertar muitas emoções bastante fortes nas pessoas que foram atingidas por ele em algum momento na vida. Para alguns, se acham vítimas do divórcio, já para outros, o divórcio veio na hora certa e tomam isso com um alivio ou uma solução para um problema.
Seja em qual lado você se encontra, você foi afetado por esse mal. Portanto peço que continue com essa leitura e preste atenção enquanto tento explicar com bastante clareza os efeitos que o divórcio pode causar em um relacionamento familiar, pois o índice de divórcio tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e isso acaba se tornando algo preocupante, mas ainda há esperança.
Casamento é coisa do passado
Na realidade de nosso mundo atual todo o conceito do casamento e tudo que o evolve está sendo ameaçado por todos os lados e o divórcio tornou-se algo comum e corriqueiro para as pessoas.
Antes havia um grande interesse da sociedade em preservar o casamento para o bem comum, onde o berço familiar era visado como a fonte para criar bons cidadãos. Porém, esse conceito foi substituído por muitas pessoas pela ideia de que o casamento é apenas um relacionamento particular consensual entre dois adultos, que termina quando um dos dois desejar. Simples assim.
Não faz muito tempo atrás que para realizar uma ação de divórcio exigia uma certa burocracia, no entanto, nos dias atuais é muito mais difícil romper os vínculos empregatícios com um funcionário do que realizar um divórcio. Alguns até encaram o primeiro casamento como um teste, algo preliminar ou provisório como se tivesse escolhendo um par de calçados.
Muitos tomam seus próprios pais como referencias, pois já viveram dentro de casa situações que os fizeram olhar para o casamento como algo negativo onde é mais relacionado com uma prisão que irá tirar suas oportunidades para a realização pessoal.
Relacionamentos que tem tais idealismos infundidos em seu meio, no primeiro conflito que surgir, a primeira ideia lógica será a separação.
Vítimas inocentes
Há muitos casos de divórcio onde o ex-cônjuge quebrou por diversas vezes a lei sagrada da matrimônio, abandonou suas responsabilidades no casamento ou não as cumpriram por um período maior de tempo e com mais empenho ou qualquer esforço. Essas pessoas que passaram por esse tipo de ultraje sabem por experiência própria que existem coisas piores que o divórcio.
Quando a situação de um casamento já passou do ponto de ser recuperado e não há mais esperança de restauração, então é preciso que haja um meio harmonioso de encerrá-lo. Todos que já passaram por algum tipo de separação, e com ênfase no fim de um casamento, sabem a dor que isso traz.
Resolvendo o problema sem o divórcio
Focando nas pessoas casadas, e naqueles que os aconselham, a olhar por outro ponto de vista mais realista de que, para a maioria dos problemas conjugais, o remédio não é o divórcio e sim, o arrependimento, prosseguido de bastante comunicação, perdão e reconciliamento.
Mas porque o arrependimento? Bom, isso é porque na maioria dos casos de divórcios o principal fator dos problemas não é a falta de compatibilidade e afinidade do casal, e sim o excesso de egoísmo. Portanto, o primeiro passo a ser dado não é tentar se separar e sim tentar mudar a si mesmo. O divórcio “geralmente” não é a solução para todos os problemas conjugais, pelo contrário, em muitos casos, ele causará um problema ainda maior ao seio familiar causando muito mais dores para todos os membros envolvidos, principalmente se houver filhos.
Uma sugestão para evitar a denominada “incompatibilidade e falta de afinidade”, marido e mulher devem ser o melhor amigo um do outro, ser bondosos, amáveis e atenciosos, sensíveis às necessidades do companheiro, sempre buscando fazer o outro feliz tornando-o prioridade. Assim, reinará um clima de paz e felicidade no ar e todos à sua volta serão contaminado, principalmente os seus filhos que, ao observarem tais maravilhas em sua família crescerão cheios de amor e confiança e desejarem aplicar o mesmo em seus próprios relacionamentos. O casal também devem ser parceiros nas finanças da família (Leia: Casais Inteligentes Enriquecem Juntos), trabalhando juntos para ajustar seus desejos por coisas materiais.
Claro que, em muitos momentos, um dos cônjuges falha e o outro fica magoado e sofre, afinal de contas, todos estamos suscetíveis à erros. Todavia, quando isso acontecer, o cônjuge magoado não deve pesar na balança apenas a decepção atual, mas também as coisas boas do passado e as perspectivas mais promissoras para o futuro.
Quando nada mais pode ser feito, Pensem primeiro nos filhos.
Os filhos são as maiores vítimas quando é chegando o momento do divórcio. Alguns estudiosos da vida familiar dizem que a causa mais importante do declínio atual no bem-estar dos filhos é o enfraquecimento que vem ocorrendo nos casamentos, pois a instabilidade familiar diminui o envolvimento e a preocupação dos pais com relação aos filhos, pois quando um casal decide se separarem, quase sempre estão pensando apenas em seu bem estar pessoal e geralmente esquecem o impacto que tal evento provocará na vida dos seus filhos. É fato que quando um filho é criado apenas por um dos pais após o divórcio, ele correrá muito mais riscos de se envolver drogas, alcoolismo, cair na promiscuidade sexual, ter baixo rendimento nos estudos e pelas experiência que teve dentro de casa, poderá tomar decisões erradas na vida tornando-o em uma pessoa cheia de problemas.
Portanto, uma vez que o divórcio é inevitável, então os conjugues devem planejar a melhor forma para que os filhos possam ser minimamente afetados e ambos devem se empenhar em dar o apoio necessário aos filhos para que os mesmos não venham a desenvolver características negativos pela experiência do divórcio de seus pais. Afinal de contas, os cônjuges estarão se separando um do outro, mas os filhos ainda continuam sendo seus filhos e eles nunca se separarão dos pais.
Dica de ouro
Para concluir este artigo, terminarei com uma dica que poderá fazer toda a diferença para o seu futuro conjugal, seja qual for a fase atual de sua vida. A melhor forma de evitar o divórcio de um cônjuge infiel, irresponsável, que tem problemas com drogas ou alcoolismo, que maltrata física e mentalmente e não dá apoio necessário é evitar casar-se com essa pessoa. O que os olhos não veem, o coração não sente, portanto, se desde o início perceber que a pessoa com a qual está saindo apresenta certas características com tendências problemáticas no futuro, então decida afastar-se agora mesmo antes que o relacionamento evolua para um ponto que será mais difícil romper, pois já estará preso sentimentalmente. Portanto, se vocês desejam casar bem, então, procurem bem.
Conversas informais com uma pessoa ou algumas trocas de informações pela Internet não são suficientes para declararem-se estar apaixonados por uma pessoa e muito menos dizer que ama, o que dirá então para entrar em um casamento. Vocês precisam sair juntos e depois namorar de modo cuidadoso, zeloso e consciente. Para os que namoram pela internet, o cuidado é dobrado, pois é muito fácil mentir apenas pelo fato de estar longe, portanto, combinem de se encontrarem pessoalmente e terem uma conversa de verdade. Antes de decidirem que realmente irá adiante com o relacionamento primeiro deve haver inúmeras oportunidades de observar o comportamento do futuro cônjuge, nas mais variadas situações. Os noivos devem conhecer tudo o que for possível sobre a família da qual logo farão parte, pois muitos se esquecem que quando se casa com alguém, você também estará trazendo para a sua vida a família dele, ou dela. Com tudo isso, devem estar cônscios de que para um bom casamento não é preciso que o homem nem a mulher sejam perfeitos. É preciso apenas que esse homem e essa mulher se empenhem juntos na busca da perfeição.
Sugestões para leitura
Neste site, já foram postados vários artigos abordando o fortalecimento familiar, sendo assim, caso esteja passando por problemas conjugais e não sabe o que fazer, tire um tempinho para algumas leituras rápidas e descubra o que pode ser feito, pois acredite, mais vale salvar o seu relacionamento atual do que deixa-lo morrer. E é claro, para os que desejam melhorar ainda mais seu relacionamento, também existem artigos que poderão ser muitos úteis.